Eri Paiva Um misto de serenidade e tristeza Não creio lhe seja por gosto! Adornos não lhe fazem a beleza, Ingênua e pueril, do seu rosto... Pois além de uma face brilhante, De pele limpa e sedosa, Em cor tipo moreno-lustrosa Sua beleza se faz marcante... Ao seu visual se acresce, Seja por moda ou por tradição, Um tipo de véu que lhe desce Da cabeça qual proteção! Seu olhar bem longe vai, E me pergunto: à procura de quê? Quem sabe... num desejo recai... Quem sabe, em algo ela crê! Quem sabe perscruta a vida, Ou um futuro bem mais promissor, Quem sabe pensa na lida, Quem sabe... no seu grande amor? Mulheres, mulheres tantas Que a mão do artista recria Recria junto, vezes tantas, Sua alforria, todo dia! Natal/RN – Em 01. 05. 2016 Eri Paiva
Enviado por Eri Paiva em 05/06/2016
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